Constituição:
A União Europeia é composta por 27 Estados soberanos: Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, República Checa,Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta,Países Baixos, Polônia, Portugal, Roménia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia e Reino Unido.Os membros da União tem crescido a partir dos seis Estados-membros fundadores - Bélgica, França, Alemanha (Ocidental), Itália, Luxemburgo e Países Baixos - até os atuais 27 membros, agrupados por sucessivos alargamentos, quando esses países aderiram aos tratados e ao fazê-lo, agruparam a sua soberania em troca de representação nas instituições do bloco.Para aderir à UE, um país tem de cumprir os critérios de Copenhaga, definidos no Conselho Europeu de Copenhaga, em 1993.
Estes requerem uma democracia estável, que respeite os direitos humanos e o Estado de direito; uma economia de mercado capaz de concorrer na UE e a aceitação das obrigações de adesão, incluindo a legislação da UE.
A avaliação do cumprimento desses critérios por um país é de responsabilidade do Conselho Europeu.Nenhum Estado-membro já chegou a deixar a União, embora a Gronelândia (uma província autónoma da Dinamarca) tenha se retirado em 1985..O Tratado de Lisboa agora fornece um cláusula que lida com a forma como um membro pode deixar a UE. Há cinco países candidatos oficiais à adesão ao bloco europeu: a Croácia (que completou as condições necessárias e as negociações e está prestes a se tornar um membro da UE, no verão de 2013), Islândia, Macedônia , Montenegro e Turquia. Albânia, Bósnia e Herzegovina e Sérvia são oficialmente reconhecidos como potenciais candidatos.
O Kosovo também é listado como um potencial candidato, mas a Comissão Europeia não o considera como um país independente porque nem todos os Estados-membros o reconhecem como tal, separado da Sérvia. Quatro países, que não são membros da UE, que formam a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA sigla em inglês) têm, em parte, comprometimentos com a economia e os regulamentos da UE: Islândia (país candidato à adesão à UE), Liechtenstein e a Noruega são uma parte do mercado único, através do Espaço Econômico Europeu, e a Suíça tem laços similares por meio de tratados bilaterais. As relações dos microestados europeus (Andorra, Mônaco, São Marino e o Vaticano) com a UE incluem o uso do euro e de outras áreas de cooperação.
Estes requerem uma democracia estável, que respeite os direitos humanos e o Estado de direito; uma economia de mercado capaz de concorrer na UE e a aceitação das obrigações de adesão, incluindo a legislação da UE.
A avaliação do cumprimento desses critérios por um país é de responsabilidade do Conselho Europeu.Nenhum Estado-membro já chegou a deixar a União, embora a Gronelândia (uma província autónoma da Dinamarca) tenha se retirado em 1985..O Tratado de Lisboa agora fornece um cláusula que lida com a forma como um membro pode deixar a UE. Há cinco países candidatos oficiais à adesão ao bloco europeu: a Croácia (que completou as condições necessárias e as negociações e está prestes a se tornar um membro da UE, no verão de 2013), Islândia, Macedônia , Montenegro e Turquia. Albânia, Bósnia e Herzegovina e Sérvia são oficialmente reconhecidos como potenciais candidatos.
O Kosovo também é listado como um potencial candidato, mas a Comissão Europeia não o considera como um país independente porque nem todos os Estados-membros o reconhecem como tal, separado da Sérvia. Quatro países, que não são membros da UE, que formam a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA sigla em inglês) têm, em parte, comprometimentos com a economia e os regulamentos da UE: Islândia (país candidato à adesão à UE), Liechtenstein e a Noruega são uma parte do mercado único, através do Espaço Econômico Europeu, e a Suíça tem laços similares por meio de tratados bilaterais. As relações dos microestados europeus (Andorra, Mônaco, São Marino e o Vaticano) com a UE incluem o uso do euro e de outras áreas de cooperação.
Questões Atuais:
Apesar dos enormes planos de resgate, os mercados financeiros mundiais continuam a golpear a União Europeia (UE). A própria existência da zona do euro está em questão. Embora a classe trabalhadora grega esteja na linha de frente, profundos cortes estão sendo implementados internacionalmente.
A União Europeia e especialmente o euro estão sendo brutalmente atingidos e minados. Em um ano que viu as reuniões de crise da UE se tornarem normais, maio foi especialmente frenético e está acabando em mais tumulto. As tensões foram mostradas nos choques pessoais entre os diferentes líderes da zona do euro, especialmente na ameaça de Nicolas Sarkozy de tirar a França do euro. Foram feitas tentativas desesperadas, não apenas para impedir a Grécia de dar um calote em suas dívidas, mas para sustentar o próprio euro.
Pela primeira vez desde seu lançamento em 1999, houve discussões abertas sobre se países deveriam ser expulsos da zona do euro e sobre a própria sobrevivência do euro. A crise de maio se focou na Grécia e no medo de um calote de suas dívidas, estimadas em mais de 350 bilhões de dólares. Mas a questão não era apenas se ela podia pagar essa dívida mas, mais importante, se a raiva acumulada na Grécia bloquearia a tentativa do governo de impor uma austeridade brutal e abrir as portas para eventos revolucionários.
O medo de contágio de um calote grego não era apenas de um colapso financeiro ao estilo Lehmann que poderia acionar uma nova recessão econômica. As classes dominantes também temem um “contágio de luta de classes”: que uma revolta na Grécia, ou outro país, possa desencadear uma onda de protestos e lutas que poderia varrer muitos países. Essa é uma razão porque há uma repugnante campanha de propaganda internacional contra os “preguiçosos” gregos, e louvação dos trabalhadores em outros países que, até agora, ensaiaram apenas protestos limitados.
Os temores das classes dominantes são justificados. A crise que começou em 2007 está longe de acabar. Economicamente, a situação ainda é frágil, apesar de uma fraca recuperação em muitos países. Os capitalistas não têm confiança na recuperação que, em todo caso, será geralmente lenta e não criará muitos empregos.
Por causa do caráter do crescimento econômico antes dessa crise, impulsionado pelo crédito, os enormes resgates e tentativas dos governos de impor um teto sob a recessão, a dívida se tornou uma grande questão. Como previsto, o derretimento bancário e financeiro montou o cenário para uma crise da dívida soberana ser impulsionada para o centro do palco. Essencialmente, isso foi causado pelas dúvidas sobre se os governos podem pagar o dinheiro que tomaram emprestado, algo que golpearia severamente o sistema financeiro internacional. Contra esse pano de fundo, acumula-se a pressão sobre os governos para que cortem os gastos e empréstimos, apesar do medo crescente de que isso possa provocar uma recessão de duplo mergulho.
Ao mesmo tempo, o setor financeiro ainda está instável – o governo espanhol teve que nacionalizar o grande banco de poupanças CajaSur no final de maio. Tudo isso contribuiu para o tumulto na zona do euro e a queda do valor do euro em relação ao dólar – incidentalmente, algo que não deixa muitos capitalistas europeus tristes. Cada vez mais há temores de outro colapso financeiro internacional. Mas a diferença com 2007/2008 é que agora os estados altamente endividados seriam menos capazes de resgatar as instituições financeiras quebradas, uma situação que coloca a ameaça de uma recessão muito mais profunda.
Os pacotes de austeridade estão sendo anunciados ou planejados abertamente país após país. A “ameaça” de crises ao estilo grego está sendo usada para intimidar a população. Repetidamente, os trabalhadores e a classe média ouvem que o “mercado” está exigindo cortes. Do outro lado dessas demandas está o que o conservador ministro das finanças sueco chamou apropriadamente de “matilha de lobos” dos especuladores e comerciantes financeiros. Esses elementos estão fazendo enormes lucros negociando com ações e os chamados “instrumentos financeiros”, ajudados pelo dilúvio de crédito de juros baixos que os governos fornecem para tentar impulsionar o sistema financeiro. Mas os ataques aos padrões de vida não são simplesmente do capital financeiro. As classes dominantes em todo o mundo estão cortando a “fatia” que vai para as classes trabalhadoras e médias porque a recessão contraiu a economia.
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